ACTIVIDADE 8 - Justiça Social: Redistribuição, Reconhecimento e Participação 

            Nesta actividade pretendia-se que, através da leitura de quatro textos, se identificasse aquilo que o texto tratava, a problemática que se tecia, as saídas em tom de desafio para essa problemática e como é que se podia interpretar a questão da justiça social.

            Assim, num primeiro momento, foi pedido a cada grupo que lê-se e interpretasse um texto para iniciar uma discussão que articulasse situações de trabalho com a problemática da justiça social. Num segundo momento, foi pedido que os grupos apresentassem as ideias do texto e comentassem, acentuando de que modo a questão da justiça social estava presente.

            O nosso grupo ficou com o texto sobre as questões da reforma, “Metro, trabalho e sepultura” de Danièle Linhart. Este texto abordava o contexto francês e focava a questão do aumento da idade mínima da reforma dos 60 para os 62 anos. Enfatizava também as exigências crescentes do posto de trabalho, ou seja, a intensificação do trabalho, bem como a competição entre colegas, que deixam de o ser para passarem a ser concorrentes. Sobre o trabalhador eram exercidas pressões e tensões devido à referida competitividade, promovendo nele uma lógica de solidão e isolamento.

            Uma última ideia forte do texto é o facto de mesmo num clima de trabalho estável, os trabalhadores sentem a precariedade do trabalho. Esta ideia faz-nos pensar que já não é apenas nos ditos trabalhos precários que a insegurança se faz sentir, pois também num emprego estável se pode estar na “corda bamba”.

            Neste texto, as questões da justiça social colocam-se porque há uma perda de direitos face a conquistas do trabalho, há uma precarização do exercício do trabalho e, consequentemente, de vida.