Década de 50

            Os anos 50 ficaram marcados como os anos do “pós-guerra”, o que significou o fim da escassez de bens de consumo em geral. A partir desta década, a juventude tornou-se dominante com a sua cultura auto-consciente. Os jovens queriam ser “internacionalistas”, o que fez com que os jeans e o rock se tornassem marcas dos jovens dos anos 50. Esta é uma juventude que inicia os seus movimentos de contestação directa e, a rebeldia destes jovens surge quando contesta valores tidos como absolutos. A mulher dos anos 50 tornou-se mais feminina e glamorosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. A silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e o clima de sofisticação gerou uma necessidade de cuidar da aparência.

            No ideal de beleza, o cinema teve grande participação. Os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos - a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade. O cinema lançou a moda do jovem rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans.

            Quanto à música, a juventude da década de 50 adoptou o rock and roll como estilo musical e elegeu grandes ídolos como por exemplo, Elvis Presley. A nova música com um ritmo dançante afirmava ainda mais a rebeldia desta juventude e trazia uma atitude mais revolucionária: era uma música rebelde para uma juventude rebelde. Elvis Presley tornou-se um dos maiores ídolos da juventude, sendo mundialmente denominado como o Rei do Rock.